O que a iluminação das cidades tem a ver com a sua saúde

A NASA revelou imagens que mostram a mudança de temperatura de cor nos últimos 7 anos no Rio de Janeiro. Descubra o que isso pode impactar!

Rio de Janeiro está mudando de cor! As imagens feitas pela NASA mostram duas cidades completamente diferentes vistas de cima. Isso não é nenhum resultado das mudanças climáticas ou efeito estufa.

Suponho que, por conta da falta de segurança no país, as pessoas acreditem que ao colocar luz branca, protegerão ainda mais as suas casas e, consequentemente, a rua onde moram. É por isso que, sinceramente, eu não julgo os cariocas por essa mudança brusca. Desde cedo fomos ensinados que a luz branca ilumina mais do que a amarela, mas isso é o que chamo “Fake News da iluminação”. 

Quando for escolher a lâmpada para seu projeto ou casa, você deve se atentar a quantidade de lumens. Temperatura de cor não está relacionada a potência e fluxo luminoso, mas aos estímulos que a luz traz ao espaço e ao seu corpo. 

Biologicamente, o corpo humano, os animais e as plantas foram feitos para serem guiados pela luz do sol. O ciclo solar está diretamente ligado ao nosso circadiano (relógio biológico) e a nossa produção de hormônios.

Ao nascer do sol (luz amarela e baixa intensidade), nossa melatonina (hormônio do sono) está alta e o cortisol (hormônio que nos deixa ativos) está baixo. Após às 11h, o sol emite uma luz mais branca e intensa, e acontece a inversão dos hormônios: cortisol alto e melatonina baixa, isso para nos deixar mais despertos e prontos para as atividades do cotidiano. Após às 18h, voltamos a tonalidade mais amarelada e de baixa intensidade, nossa melatonina aumenta e o cortisol diminui, para preparar nosso organismo para descansar.

 

Este é um conteúdo de curadoria RX sobre iluminação pública. Para continuar lendo, acesse o site da Casa e Jardim.