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Com o mercado oferecendo diversas opções de refletores e luminárias públicas que utilizam placas solares como fonte de energia, surge a pergunta: Será que a tecnologia de luminária solar está finalmente pronta para se destacar? Embora peças de baixo fluxo luminoso, com intuitos decorativos e de balizamento, estejam consolidadas, é importante discutirmos sobre os refletores de LED e luminárias públicas que possuem placas solares como fonte de energia. Esses produtos têm estado presentes há alguns anos, mas, nos últimos tempos, têm passado por significativas melhorias em sua qualidade e características técnicas.

Desafios Anteriores:

Olhando para o mercado em geral, podemos encontrar diversas experiências negativas com esse tipo de equipamento, algo semelhante ao que ocorreu no início da tecnologia LED. As principais reclamações referem-se ao fluxo luminoso muito baixo e à baixa durabilidade da bateria. Para entender o que pode ser melhorado, é necessário analisar os componentes do sistema de forma isolada: a placa solar e a bateria.

O Papel da Placa Solar e da Bateria:

A relação entre o tamanho e a potência da placa solar, a capacidade da bateria e a potência da luminária de LED é fundamental para garantir o bom funcionamento desses equipamentos. Um dos gargalos da tecnologia é a bateria, que é o componente mais caro do sistema. Se a bateria não for devidamente dimensionada e trabalhada com folga, sua capacidade pode cair rapidamente, resultando em uma diminuição do fluxo luminoso e tornando-se a principal fonte de reclamação sobre esse tipo de equipamento. Se tomarmos um refletor de 100W como exemplo o mesmo deve ter uma bateria de no mínimo 10.000mAh 3.2V lithium 32.650 ligada a um painel de no mínimo 12 watts.

A Ausência de Normativas:

A ausência de normativas por parte do Inmetro para esses produtos, aliada à divulgação de características técnicas falsas no mercado, torna ainda mais importante a realização de testes com poucas peças para validar fornecedores antes de projetos em grande escala. É essencial assegurar a qualidade e confiabilidade do produto antes de especificá-lo.

Limitações em Vias Públicas:

Para vias públicas, é obrigatório o uso de luminárias certificadas pelo Inmetro, mas a portaria atual não contempla sistemas de captação solar. Portanto, o uso dessas luminárias com energia solar fica restrito a ambientes privados, como estacionamentos, clubes e condomínios.

Oportunidades e Desafios do Mercado:

Os fabricantes e importadores reconhecem o desejo dos clientes por produtos solares, especialmente considerando o crescente custo da energia elétrica e a abundância de luz solar no Brasil. A tecnologia está em constante desenvolvimento e a produção em maior escala tem contribuído para a redução de custos desses produtos. No entanto, é importante notar que, apesar de sua presença no mercado por anos, grandes importadores e fabricantes de renome ainda não trabalham com esse tipo de produto, o que requer atenção.

Em suma, o mercado de luminárias solares está em evolução e já oferece produtos de qualidade, mas é fundamental que técnicos e especificadores não se limitem a marcas, mas sim a características técnicas. A especificação adequada requer atenção ao tamanho e potência da placa solar, bem como à capacidade da bateria e à potência da luminária de LED. Realizar testes prévios com um modelo específico antes de projetos em grande escala é altamente recomendado.

Esse conteúdo foi desenvolvido pela ilunato, que disponibiliza uma linha completa de luminárias públicas solares e refletores solares, confira a qualidade do produto.