Como a iluminação centrada no ser humano transforma a vivência nos espaços
Como a iluminação centrada no ser humano transforma a vivência nos espaços
Mais do que iluminar, a luz pode provocar sensações, marcar o tempo, influenciar o humor e até regular o sono. A chamada Iluminação Centrada no Ser Humano (HCL) propõe justamente isso: usar a luz artificial de forma estratégica, respeitando os ritmos biológicos naturais para criar ambientes mais saudáveis e coerentes com o cotidiano das pessoas.
A abordagem parte da ideia de que um bom projeto luminotécnico deve atuar em três frentes: visual, emocional e biológica. No campo visual, a luz organiza o espaço e permite que ele seja usado com clareza e funcionalidade. No aspecto emocional, interfere diretamente nas sensações que o ambiente desperta — acolhimento, dinamismo, relaxamento. Já na dimensão biológica, atua de maneira mais silenciosa, mas com grande impacto: influencia o ritmo circadiano, regula o sono, afeta os níveis de alerta e contribui para o equilíbrio do organismo.
Especialista em projetos luminotécnicos e CEO da LabLuz, Edson Gomes destaca que pensar em iluminação é, antes de tudo, pensar em gente. “A luz tem o poder de transformar a percepção de um espaço. Ela pode ser técnica, estética, mas também profundamente humana”, explica.
Na prática, a HCL propõe que a iluminação artificial acompanhe o ciclo natural do dia — com temperaturas de cor mais frias em momentos de concentração ao longo do dia, estimulando foco e disposição, e luzes mais quentes e suaves ao final, favorecendo o relaxamento. Isso pode ser feito por meio de sistemas automatizados, luminárias dimerizáveis ou, simplesmente, por escolhas conscientes na hora de planejar o projeto.
Esse conteúdo é uma curadoria da RX, para saber mais, acesse: Revista Potência