7 dicas para equilibrar a iluminação nos ambientes da casa
7 dicas para equilibrar a iluminação nos ambientes da casa
Veja como valorizar a luz dos espaços e trazer beleza, praticidade e aconchego
A iluminação vai muito além da praticidade. Ela influencia as cores dos ambientes, a sensação de amplitude e, inclusive, as emoções das pessoas. Feita com a técnica certa, pode transformar completamente um espaço. Segundo a arquiteta e urbanista Bruna Duimoulin, não existe uma regra exata na hora de escolher a iluminação, pois se deve levar em conta as preferências dos moradores.
“Mas o mais recomendado é que, em ambientes de descanso e relaxamento, como salas e quartos, se utilize uma iluminação mais indireta, que é mais suave e agradável e de temperatura quente (mais amarelada)”, indica. Esse tipo de iluminação promove aconchego, o que pode melhorar a qualidade do sono.
A designer de interiores Larissa Santo, por sua vez, sugere colocar mais de um ponto de luminosidade em ambientes como sala de jantar e de TV, o que “possibilita criar cenários e deixar o ambiente conforme sua necessidade — por exemplo, um cenário para receber os amigos, outro para assistir a uma série”, recomenda.
A seguir, veja como utilizar corretamente a iluminação em cada ambiente da casa!
1. Quarto
Para o quarto, a arquiteta e urbanista Paula Blankenstein indica analisar como o ambiente é utilizado. “Ele idealmente precisa receber a iluminação natural da manhã para o despertar. Qualquer iluminação, na verdade, precisa ter a quantidade de intensidade certa. Você pode complementar a luz natural com iluminação paralela decorativa ou com abajur e iluminação de teto, pois é um ambiente mais propenso a relaxar”, recomenda.
2. Sala de jantar
Para a sala de jantar, Paula Blankenstein sugere criar um ambiente que possibilite apreciar as refeições de forma aconchegante. “É muito interessante para a sala de jantar a iluminação com pendentes, porque conseguimos ter conversas sem iluminação forte no olho. O ideal é iluminar a mesa, criando o ambiente mais cênico; nesse caso, o foco da iluminação é mais a comida do que a interação social”, explica.
3. Cozinha
Na cozinha, Bruna Duimoulin indica o uso de uma iluminação mais neutra, pois se aproxima mais da luz solar. “Reproduz fielmente as cores reais dos objetos, alimentos etc. De preferência combinada à iluminação natural, caso o ambiente possua uma boa incidência. E a melhor distribuição é de forma difusa, que ilumina o ambiente por completo”, esclarece. Ela também recomenda complementar com pontos de luz diretos em bancadas e áreas que tenham maior necessidade de claridade.
4. Banheiro
Para o banheiro, Bruna Duimoulin sugere pensar no efeito que se quer criar. “Eu gosto da ideia de uma iluminação mais próxima à natural, especialmente nos pontos em que ficam o chuveiro e o lavatório, mas também é possível utilizar iluminação de tom quente sem maiores problemas. E o ideal é trabalhar com iluminação direta para melhor distribuição da luz”, explica a arquiteta e urbanista.
Paula Blankenstein lembra como o banheiro pode ser um espaço versátil: “Hoje em dia, virou nosso SPA diário. Uma arandela te ajuda a enxergar melhor, uma boa iluminação com foco no rosto direcionada para a sua posição no espelho. É importante que o banheiro seja bem iluminado para que também ajude na hora da limpeza”, alerta.
5. Ambientes integrados
Os ambientes integrados necessitam de um pouco mais de cuidado na hora de compor a iluminação. “O principal ponto é não misturar muito a temperatura da cor. Então, por exemplo, dar preferência à luz neutra que pode ser usada em todos os ambientes ou mesclar a neutra com a amarela, assim você conseguirá uma boa iluminação”, explica Larissa Santo.
Esse conteúdo é uma curadoria da RX, para saber mais, acesse: A GAZETA